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Papo com o Author - Capitulo 01

  • Diego A. Hunter
  • 16 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

Como todos sabem, meu nome é Diego A. Hunter, escritor e author de Ultimo Soldado: Conflito. A ideia dessa série de posts é mostrar um pouco de como foi todo o processo criativo do livro, desde a concepção da ideia até a edição final.

Ultimo Soldado nasceu em agosto de 2001, na sala de aula da Escola Estadual 15 de outubro, na cidade de Campo Limpo Paulista. No começo eu não tinha a menor pretensão de tornar a ideia em um livro, pelo contrario, eu queria torna-la um jogo de video-game. A ideia inicial tinha uma presença muito forte de elementos de jogos como Metal Gear, nem mesmo se passava nos locais dos quais hoje ela é feita, Russia, Ucrânia e Africa. Até mesmo a trama era completamente diferente.

Mas ideia é algo que deve ser cultivado na mente, deve ser alimentada com toda forma de conhecimento e experiencias, e com Ultimo Soldado, não foi diferente. Em julho de 2006, eu tinha acabado de terminar meu serviço militar, começando logo em seguida a retomar meus projetos. Se tornar um Game Designer era algo fora da realidade naquele momento, mas eu não podia desistir e simplesmente deixar aquele projeto parado. Foi então que decidi torna-lo um livro, como? Não tinha ideia de como, mas, iria faze-lo.

A estrutura da narrativa de um livro é diferente da de um jogo ou filme, e por isso a trama deveria mudar para atender esse novo modo. O começo de tudo eu ja tinha marcado na cabeça, assim como o final, e a partir desses dois pontos eu comecei a criar a trama.

De 2006 a 2011 eu mantive a ideia na cabeça, crescendo, tomando forma, se adequando ao mundo no qual eu vivia. Durante esse tempo eu tive diversos problemas pessoais, términos de namoro difíceis, perda de entes queridos, crises e etc; assim como qualquer pessoa.

E em todos esses momentos difíceis, eu creio que me ajudaram a moldar os personagens que existem hoje no livro. Eu comecei a prestar atenção nas pessoas, a tirar delas o que eu precisava para criar algo real, natural.

Nesses 10 anos cultivando a ideia, o conteúdo que eu havia criado era gigantesco, absurdamente gigantesco. Personagens, lugares, organizações, eventos, tramas e sub-tramas...

Eu sabia que apenas 1 livro não daria conta de contar a historia por completo, então comecei a reunir todo material e a coloca-lo em ordem, material esse que eu guardava na cabeça, sim, eu nunca anotei nada. Stephen King mesmo disse uma vez, que anotação era a maneira mais fácil de matar uma ideia.

E assim a ideia inicial cresceu, evoluiu e se tornou algo magnifico.

 

Eu não sou a melhor pessoa para dar dicas de como fazer tudo isso, porque no meu caso, tudo foi meio natural, as coisas foram acontecendo de uma maneira que até hoje não entendo.

Mas posso lhes dizer isso: Cultivem suas ideias, deixem elas cresceram dentro de você, tomando uma forma natural. Vai chegar a hora em que você se sentira capaz de contar aquela historia sem dificuldade, nesse momento, você vai ver que vai estar preparado, habilitado, que a historia vai te permitir ser o narrador, a voz dela...

Fiquem ligados para os próximos capítulos e acompanhem como foi o meu processo de criação! Quem sabe não faço algum vídeo, quem sabe.......

 
 
 
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